A biblioteca escolar é um espaço que tem vindo a ganhar vida
neste século XXI, desde a criação do
Plano Nacional de Leitura que, com a renovação das bibliotecas escolares, converteu a escola pública num espaço de
maior equidade. Aqueles que não pretendem ver os nossos tempos desfasados de
uma Didática e Pedagogia exigidas por novos tempos e novas exigências têm plena noção da responsabilidade
Estar profissionalmente na escola, ciente dos desafios do
presente, é também frequentar a biblioteca, tomar nela parte ativa e estar
atento à diversidade de trabalhos – alguns de cariz interdisciplinar – que
integram o seu quotidiano.
Um dos desafios trazidos à disciplina de Português, com
impacto positivo no currículo e, mais tarde,
numa integração na vida ativa, passa pela valorização da oralidade,
timidamente trabalhada há alguns anos e hoje reforçada pelos documentos de
referência das diversas disciplinas do
currículo.
Atendendo a que a biblioteca é (também) um espaço
privilegiado de debate, para o qual também são convidados por alguns
professores especialistas exteriores à escola, relembramos as regras de
comunicação verbal destinadas a todas as faixas etárias, à generalidade de
professores e alunos.
Decerto muitos/as docentes de Português se lembrarão,
aquando dos seus estágios profissionais,
das “máximas conversacionais de Grice”, cuja importância devemos manter na vida
diária dentro e fora da escola e também no contexto de sala de aula, praticando,
segundo este autor, a organização
discursiva com os alunos : quantidade
(estudos apontam para a percentagem diminuta de captação de ideias quando a
exposição é longa e repetitiva); qualidade
(relevância das informações); relação
(articulação lógica de conteúdos) e forma
(deverá ser agradável, sob risco de não captar a atenção dos destinatários).
A este propósito – o do nosso trabalho disciplinar com a
oralidade, dentro e fora da biblioteca escolar - , ficam ainda as regras da
professora Carla Marques, especialista na matéria e, no presente, responsável
do Ciberdúvidas.
Deixamos um texto de sua autoria “Falar em público: cinco erros a evitar”, a consultar
aqui
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