Biblioteca Rui Grácio e Sabugo

 Segunda-feira, 30 de janeiro de 2023 O Dia Escolar da Não Violência e da Paz comemora-se todos os anos a  30 de janeiro . A data foi instituída em 1964 em Espanha pelo poeta, pedagogo e pacifista espanhol Llorenç Vidal, mas foi acolhida a nível internacional. Foi escolhido este dia por assinalar o falecimento do grande pacifista indiano Mahatma Gandhi. O objetivo do Dia Escolar da Não Violência e da Paz passa por alertar os alunos, os professores, os pais, os políticos e os governantes para a necessidade de uma educação para a paz, que promova valores como o respeito, a igualdade, a tolerância, a solidariedade, a cooperação e a não violência. Tendo em conta os objetivos referidos, a Biblioteca da tua escola pensou numa atividade ligada à literacia da leitura e ao trabalho em parceria com as disciplinas de Português, Francês, EMRC, Cidadania e Mundo Atual, Jardinagem e Cidadania e Desenvolvimento para celebrar esta data e estendê-la ao mês de janeiro, e com espírito solidário, aos 365

  Não devemos acreditar na maioria que diz que apenas as pessoas livres podem ser educadas, mas sim acreditar nos filósofos que dizem que só as pessoas educadas são livres - Epicteto          A Assembleia Geral das Nações Unidas definiu o dia 24 de janeiro como o  “ Dia Internacional da Educação ” , em comemoração ao papel da educação para a paz e o desenvolvimento.      Sem educação de qualidade inclusiva e equitativa e oportunidades ao longo da vida para todos, os países não conseguirão alcançar a igualdade de género e quebrar o ciclo de pobreza que tem deixado para trás milhões de crianças, jovens e adultos.      Atualmente, 258 milhões de crianças e jovens ainda não frequentam a escola; 617 milhões de crianças e adolescentes não sabem ler e fazer contas básicas; menos de 40% das meninas na África Subsaariana completam o ensino médio e cerca de quatro milhões de crianças e jovens refugiados estão fora da escola.  O s eu direito à educação é  posto em causa, situação que urge superar

       José Fontinhas (nome verdadeiro de Eugénio de Andrade) nasceu a 19 de janeiro de 1923 em Póvoa de Atalaia, uma pequena aldeia da Beira Baixa situada entre o Fundão e Castelo Branco, filho de uma família de camponeses, "gente que trabalhava a pedra e a terra".   «Aqui estão as mãos. São os mais belos sinais da terra. Os anjos nascem aqui: frescos, matinais, quase de orvalho, de coração alegre e povoado. Ponho nelas a minha boca, respiro o sangue, o seu rumor branco, aqueço-as por dentro, abandonadas nas minhas, as pequenas mãos do mundo. Alguns pensam que são as mãos de deus — eu sei que são as mãos de um homem, trémulas barcaças onde a água, a tristeza e as quatro estações penetram, indiferentemente. Não lhes toquem: são amor e bondade. Mais ainda: cheiram a madressilva. São o primeiro homem, a primeira mulher. E amanhece.»   Eugénio de Andrade Ouvir  aqui  o poema "O sorriso" na voz do seu autor.  

        No presente ano, o Prémio Literário Vergílio Ferreira, criado pela Universidade de Évora, foi atribuído ao escritor angolano Ondjaki.      A Universidade de Évora atribui desde 1997 o Prémio Vergílio Ferreira ao conjunto da obra literária de um autor de língua portuguesa destacado no âmbito da narrativo e/ou do ensaio.       Foi em 1959 que Vergílio Ferreira (1916-1996) publicou o livro que lhe rendeu o Prémio Camilo Castelo Branco da Sociedade Portuguesa e também aquele que o ligará para sempre a Évora. A obra Aparição retrata a cidade, na qual o autor ainda viveu, durante a época do salazarismo, fazendo referência a algumas marcas ainda presentes nos dias de hoje e levando o leitor a conhecer alguns dos locais mais emblemáticos de Évora, como é o caso do próprio Colégio do Espírito Santo.      De acordo com a Universidade de Évora, o escritor "conquistou o Prémio Vergílio Ferreira 2023, devido ao seu contributo para que o português seja língua de reconciliação e de cons

  Hoje, dia 7 de janeiro, é celebrado o “Dia do Leitor”, data destinada a destacar todos aqueles para quem os livros são amigos incondicionais. É através da leitura que, a par de outros benefícios, podemos viajar no espaço, no tempo ou ainda na idealização do futuro. A aprendizagem ao longo da vida beneficia com os livros que nos acompanham. Ler permite-nos que possamos vir a ser mais exigentes connosco e, desta forma, escolher textos de maior complexidade. A biblioteca escolar possibilita, em locais onde a escolha exterior é limitada, o acesso à diversidade de leituras. “Ler muito é um dos caminhos para a originalidade; uma pessoa é tão mais original e peculiar quanto mais conhecer o que disseram os outros.” – Miguel Unamuno Ilustração: © John Walson