Dia 1 de fevereiro é o “Dia Mundial da
Leitura em Voz Alta”, o que nos leva a pensar em diversos fatores associados à
leitura.
Esta modalidade consiste numa prática
escolar, sendo muito ligada a infâncias felizes. Verificamos que, em sala de
aula, é do agrado de grande número de alunos, que se esmeram para aperfeiçoar
entoação, clareza e dicção e que seguem, atentos, a leitura por parte do/a professor/a.
“Era uma vez...”; “Há muito tempo...” ou
“Num reino distante...” foram fórmulas de abertura ouvidas por muitas crianças
antes da chegada do sono. Nem todos terão vivido tão importante experiência,
mas encontram-se sempre a tempo de a iniciar, deixando-se levar pelo
entusiasmo.
É bom ter um adulto que, em casa, lê
para os filhos ou para os netos. Na escola, é igualmente gratificante verificar
que, quando um texto é lido com expressividade, consegue atingir uma plateia
atenta e entusiasmada.
Que a data hoje celebrada – à semelhança
de tantas outras – , tenha como principais finalidades as de cativar e de melhorar o
número de leitores entusiastas, num confronto desigual com o que é mais simples
e, a uma primeira vista, mais atrativo (um olhar magnetizado e uma utilização
sem critérios, dirigidos a muitos dispositivos tecnológicos de fácil
transporte).
Tornar um dia – o Dia da Leitura em Voz
Alta - numa festa ao longo do ano, com alunos que partilham leituras com as
suas turmas ou que ouvem ler com expressividade, é o anseio da tua biblioteca
escolar, a BRG.
E a propósito do dia de hoje,
despedimo-nos com a expressão : “pozinhos de perlimpimpim, a história chegou ao
fim.”, embora esperemos que tenha continuidade.
Ilustração: © Mónica Carretero
Comentários
Enviar um comentário
Dê a sua opinião.